Poeta
- de todos os climas –
Branco, castanho, amarelo
Ou negro como a noite sem estrela!
Sou tua irmã.
Vem, põe-te à janela
Do Universo!
Escuta, como a Vida é bela,
Toda ela feita d’harmonias,
De contrastes:
À Mentira ressalta a Verdade,
À Dor o Amor,
Em vertiginosa melodia,
A caminho da Eternidade.
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Monday, 7 November 2011
Wednesday, 1 June 2011
Leonor Rangel-Ribeiro - Sou Feliz (1966)
Sou feliz!
Pela primeira vez na vida
Não receio que me traia
A Felicidade.
Sou uma com as flores silvestres,
Com o vento que as frondosas árvores
Dobra, mas poupa as aves,
Com os rios que os campos varzios,
Bordam com fios de prata.
Toda essa harmonia lata de divino amor que é Goa
Sou eu!
E, se amanhã num país distante
A morte me ceifasse sem dó,
Voltaria a terras de Goa,
Voltaria nas asas do vento,
Mesmo como pó.
Pela primeira vez na vida
Não receio que me traia
A Felicidade.
Sou uma com as flores silvestres,
Com o vento que as frondosas árvores
Dobra, mas poupa as aves,
Com os rios que os campos varzios,
Bordam com fios de prata.
Toda essa harmonia lata de divino amor que é Goa
Sou eu!
E, se amanhã num país distante
A morte me ceifasse sem dó,
Voltaria a terras de Goa,
Voltaria nas asas do vento,
Mesmo como pó.
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