Essa árvore, oh terra amada,
Não é sonho,
Não é apenas miragem fugitiva.
É a viva perspectiva,
Daquele teu futuro risonho.
Estamos em plena monção do Sudoeste geograficamente falando. Constitui a portentosa e operosa coluna vertebral da economia unilateral agrária dos países tropicais como a Índia, Ceilão, Paquistão e Birmânia.
Essa época está intima e indissoluvelmente ligada a agricultura e horticultura e é por assim dizer o cordão umbilical que nutre e alimenta a vida agrícola e vegetal desta terra desde as regiões gélidas dos Himalaias até as planuras tórridas do Camorim.
É pois natural e lógico que Vanamahotsa, este festival de árvores seja celebrado em toda a sua plenitude durante essa época pluviosa, especialmente no mês de Julho que simboliza nos domínios de geo-ciência como o coração do inverno tropical.
O Festival da Árvore tem a sua razão de ser, a sua filosofia e as suas implicações no tablado social e económico da vida dos povos das regiões tropicais e sub-tropicais.
A árvore, quer seja frutífera ou não, quer seja ela velha e secular como a árvore da gralha, ou nova e tenra como a bananeira que cresce e desaparece após o amadurecimento do seu delicioso fruto pois o ciclo da sua existência é algo curto, exerce uma influência preponderante não só no clima do país mas também na economia individual e colectiva. Daí é de grande importância a ceremónia de Vanahamhotsava, esse festival de árvore que se celebra por estes dias em todo o país.
A flora tropical é variada e multicolorida. As vastas florestas que se acham espalhadas em diversos cantos e recantos do país contem miríades de árvores de diversas qualidades. O valor medicinal das nossas plantas bastante conhecido e isto em parte explica as curas quase surpreendentes operadas pelos herbolários.
As florestas com as suas árvores constituem um poderoso factor económico. Em toda a parte a conservação e o desenvolvimento das florestas são objectos de cuidadosa e meticulosa atenção. É um facto histórico-económico (segue na 2 pagima) que as florestas de Bilbau, os pinhais da Grécia e as matas das Ilhas Britânicas proporcionavam aos povos ocidentais navios e galões. Também a Índia, a Indonésia e as Filipinas construíam juncos com a madeira das suas florestas. No Japão ainda hoje constroem chalés de madeira.
As florestas além de ser um grande arsenal de madeira é também uma espécie de fábrica e de combustível que proporciona infalivelmente calor e energia a humanidade. Além disto a floresta também influi na preservação do solo evitando a erosão da crosta terrestre bem como na conservação das águas subterrâneas. Também seriamente afecta e modifica o clima duma região que por seu turno molda a vida cotidiana do povo, pois é um facto assente nas ciências geográficas que o homem é um produto do meio geográfico em que ele vive.
Na Índia desde os tempos mais recuados da história, as florestas e as árvores mereceram grande carinho da parte dos povos e dos soberanos. O ínclito Rei Sher Shah que foi um reformador social de larga visão e um estadista dinâmico, decretou a cultura de árvores e a abertura de poços ao longo das estradas principais para que os viandantes cansados pudessem saciar a sua sede e descansar confortavelmente na sombra acolhedora das árvores e evitar a insolação devido aos ardores do sol escaldante dos trópicos. O Grand Trunk Road, a principal artéria terrestre da Índia antiga tinha árvore em toda a sua extensão para servir de abrigo aos viandantes. Nas remotas aldeias as árvores de gralha que erguiam frondosas e majestosas à beira dos templos tinham a sua importância. Era debaixo da sua ramada e ao sabor da sua frescura que os maiorais da aldeia discutiam os problemas da vida rural. Mas hoje mudaram-se os tempo e com ele os homens e os seus métodos.
O Festival da Árvore foi inaugurado em 1950 com o alto objectivo de despertar interesse na cultura sistemática das árvores no pais. De lá para cá anualmente muitas plantas de diversas e variadas espécies foram cultivadas que com o rodar do tempo afectarão não só os coeficientes económicos mas também os factores climáticos.
Não é sonho,
Não é apenas miragem fugitiva.
É a viva perspectiva,
Daquele teu futuro risonho.
Estamos em plena monção do Sudoeste geograficamente falando. Constitui a portentosa e operosa coluna vertebral da economia unilateral agrária dos países tropicais como a Índia, Ceilão, Paquistão e Birmânia.
Essa época está intima e indissoluvelmente ligada a agricultura e horticultura e é por assim dizer o cordão umbilical que nutre e alimenta a vida agrícola e vegetal desta terra desde as regiões gélidas dos Himalaias até as planuras tórridas do Camorim.
É pois natural e lógico que Vanamahotsa, este festival de árvores seja celebrado em toda a sua plenitude durante essa época pluviosa, especialmente no mês de Julho que simboliza nos domínios de geo-ciência como o coração do inverno tropical.
O Festival da Árvore tem a sua razão de ser, a sua filosofia e as suas implicações no tablado social e económico da vida dos povos das regiões tropicais e sub-tropicais.
A árvore, quer seja frutífera ou não, quer seja ela velha e secular como a árvore da gralha, ou nova e tenra como a bananeira que cresce e desaparece após o amadurecimento do seu delicioso fruto pois o ciclo da sua existência é algo curto, exerce uma influência preponderante não só no clima do país mas também na economia individual e colectiva. Daí é de grande importância a ceremónia de Vanahamhotsava, esse festival de árvore que se celebra por estes dias em todo o país.
A flora tropical é variada e multicolorida. As vastas florestas que se acham espalhadas em diversos cantos e recantos do país contem miríades de árvores de diversas qualidades. O valor medicinal das nossas plantas bastante conhecido e isto em parte explica as curas quase surpreendentes operadas pelos herbolários.
As florestas com as suas árvores constituem um poderoso factor económico. Em toda a parte a conservação e o desenvolvimento das florestas são objectos de cuidadosa e meticulosa atenção. É um facto histórico-económico (segue na 2 pagima) que as florestas de Bilbau, os pinhais da Grécia e as matas das Ilhas Britânicas proporcionavam aos povos ocidentais navios e galões. Também a Índia, a Indonésia e as Filipinas construíam juncos com a madeira das suas florestas. No Japão ainda hoje constroem chalés de madeira.
As florestas além de ser um grande arsenal de madeira é também uma espécie de fábrica e de combustível que proporciona infalivelmente calor e energia a humanidade. Além disto a floresta também influi na preservação do solo evitando a erosão da crosta terrestre bem como na conservação das águas subterrâneas. Também seriamente afecta e modifica o clima duma região que por seu turno molda a vida cotidiana do povo, pois é um facto assente nas ciências geográficas que o homem é um produto do meio geográfico em que ele vive.
Na Índia desde os tempos mais recuados da história, as florestas e as árvores mereceram grande carinho da parte dos povos e dos soberanos. O ínclito Rei Sher Shah que foi um reformador social de larga visão e um estadista dinâmico, decretou a cultura de árvores e a abertura de poços ao longo das estradas principais para que os viandantes cansados pudessem saciar a sua sede e descansar confortavelmente na sombra acolhedora das árvores e evitar a insolação devido aos ardores do sol escaldante dos trópicos. O Grand Trunk Road, a principal artéria terrestre da Índia antiga tinha árvore em toda a sua extensão para servir de abrigo aos viandantes. Nas remotas aldeias as árvores de gralha que erguiam frondosas e majestosas à beira dos templos tinham a sua importância. Era debaixo da sua ramada e ao sabor da sua frescura que os maiorais da aldeia discutiam os problemas da vida rural. Mas hoje mudaram-se os tempo e com ele os homens e os seus métodos.
O Festival da Árvore foi inaugurado em 1950 com o alto objectivo de despertar interesse na cultura sistemática das árvores no pais. De lá para cá anualmente muitas plantas de diversas e variadas espécies foram cultivadas que com o rodar do tempo afectarão não só os coeficientes económicos mas também os factores climáticos.