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Tuesday, 18 December 2012

Santana Pinto - Goa (1962)

É tão atraente meu torrão natal,
Cheio de encanto e tanta beleza
Cintila sem par como uma turquesa
Que não vejo nenhum outro igual.

Vi lá prosperidade, bem e mal,
Riqueza que nem sempre foi firmeza,
Paz, vida pitoresca, dureza
E trecho da história oriental.

Agora, envelhecendo com idade,
Vejo todo passado com saudade
Em visão que foi e não volta jamais!

Já vivi, república, ditadura,
Guerras tétricas – que me resta mais! –
Doce silêncio e paz da sepultura!

Friday, 10 June 2011

FX D'Mello - Goa (1967)

Um trapézio disforme sem rigor,
Beijando a base os lábios da Ninfa,
Prostrada em leito d’argentina linfa,
De Galgibaga aos pés do Sonsogodd;

Aia de Idalcão, outrora conquistada,
Berço de escritores sublimados
Tumba de santos e heróis venerados,
Roma do Oriente, após ser baptizados;

Mãe de filhos de fama universal
Nenhuma assem pequena ou outra igual;
Fora tão cobeçada e ainda leal jaz;

Só Goa... Noiva graciosa do vidente,
Miragem encantada e sorridente,
Glória nos traz... Bendita Arca de Paz!