Eu te saúdo, Goa, terra querida,
Airosa, perfumada, encantadora:
De mogarins e jasmins florida
Do Indostão a Rani e nobre Senhora!
Inunda-te a fescura das palmeiras;
Afaga-te, risonho, o Mandovi;
De sombras agasalham-te as mangueiras,
E, suavamente, beija-te o Zuari.
Há vinte anos que te deixei, chorando;
O meu torrão natal, a casa, o lar
E tudo quanto eu tinha, abandonei…
Hoje, no teu seio, fico recordando
O passado que não pode voltar
E os meus que tanto amava e não achei!
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