Tilintar
De cobres
Na calada da noite.
Judas continuando
Os dinheiros da traição?
Qual? Apenas o comilão
De sapos, mas a cara metade
Dos assassinos da Verdade
Empilhando os laques empalmados!
Depois, de joelhos
Perante altares alumiados
Rezam com a nação
Os sacripantas descarados
Pedindo a Deus com fervor
Glória, saúde, felicidade,
Mais riqueza… tudo menos perdão
Dos seus crimes e pecados!
Tilintar
De cobres
Pela noite fora…
A corja vai amontoando
Os laques e crores usurpados
Ao povo e aos pobres!
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