Sofres poeta
As vilanias do destino,
Mas cantas todavia,
Inspirado pela própria dor,
Que punge teu coração.
Alçado nas asas dum sonho,
Buscas a perfeição,
Fugindo do caos medonho
Que mundo se chama.
Procuras com uma ânsia divina
Tornar mais bela a vida,
Mais leve o jugo da sina
E menos triste a despedida.
Em ti que cantas
Os sonhos desfeitos
Dos vivos e dos mortos,
Renasce a esperança
De ver livre a Terra
Das barreiras dementes
Que separam os homens.
Canta, poeta,
Enquanto brilha o sol,
Que a Morte espreita
Teus passos, ciosa,
Da tua alma generosa.
As vilanias do destino,
Mas cantas todavia,
Inspirado pela própria dor,
Que punge teu coração.
Alçado nas asas dum sonho,
Buscas a perfeição,
Fugindo do caos medonho
Que mundo se chama.
Procuras com uma ânsia divina
Tornar mais bela a vida,
Mais leve o jugo da sina
E menos triste a despedida.
Em ti que cantas
Os sonhos desfeitos
Dos vivos e dos mortos,
Renasce a esperança
De ver livre a Terra
Das barreiras dementes
Que separam os homens.
Canta, poeta,
Enquanto brilha o sol,
Que a Morte espreita
Teus passos, ciosa,
Da tua alma generosa.
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