Morreu hoje um homem,
Irmão de oito irmãs
Sobrinho único de três tios
Tio de dúzias de sobrinhos
Filho único dos pais
Neto único de dois avós
Primo cunhado de muitos
Luz de duas grandes famílias!
O seu nascimento
Foi uma grande festa.
Criado e alimentado
Com extremo carinho
Amado de todos
Grande esperança
Grande menino.
Herdeiro de grandes bens
Muito instruído.
Quanto dinheiro gasto
Na sua iniciação
No seu casamento
Livros, viagens
Vestuário, medicamentos...
Despesa imensa!
Consumiu
Vitaminas
Frutas e vegetais
Leite, manteiga, carne
Iguarias saborosas
Em toneladas...
O seu corpo
Forte e gordo.
A sua força
Para que serviu?
Nunca ele a usou
Pela sua terra
Pelos seus irmãos
Nunca e nunca...
Nunca gastou
Uma gota de sangue
Por alguém.
Tratou com muito desvelo
O seu corpo
Lindo vestuário
Perfumes caros
Óleos, e pomadas,
Mas nunca serviu...
Ninguém.
Hoje esse montão de carne
De cento e cinquenta e oito
Libras
Jaz... inerte!
Em vão as milhares de rupias
Que se gastaram
Na sua manutenção!
Muitas casas se levantariam
Com o dinheiro que se gastou
Nesse homem
Escolas, hospitais, livrarias
E centros culturais
Centenas de pobres e órfãos
Teriam amparo e instrução
Mas não...
Gastou-se o dinheiro
Nesse homem preguiçoso, inútil
Uma vida sem sentido
Numa terra pobre
Como o BHARAT
Quanto dinheiro, viveres, roupa
Gastos em vão?
Gastou-se em vão
Neste montão de cento e cinquenta e oito libras
E em troca
Ele nada deu
Absolutamente nada
Nada a si
Nem aos outros.
Viveu tantos anos
E afinal... hoje
Morreu
Em vão... em vão.
Irmãos, desculpai
Com o coração largo
Esse corpo inerte,
Mas não vertei lágrimas
Guardai-as
Para outro homem de valor.
Esse homem que hoje morreu
Não faz falta ao mundo
Pelo contrário
É um a menos
Dentre os quatrocentos crores
Um peso a menos
Sobre a Terra.
Morreu um homem, sim?
Realmente?
Pois é um grande desastre
Morreu um homem?
Pois parece-me
Ele deve ser eu mesmo!!!
Irmão de oito irmãs
Sobrinho único de três tios
Tio de dúzias de sobrinhos
Filho único dos pais
Neto único de dois avós
Primo cunhado de muitos
Luz de duas grandes famílias!
O seu nascimento
Foi uma grande festa.
Criado e alimentado
Com extremo carinho
Amado de todos
Grande esperança
Grande menino.
Herdeiro de grandes bens
Muito instruído.
Quanto dinheiro gasto
Na sua iniciação
No seu casamento
Livros, viagens
Vestuário, medicamentos...
Despesa imensa!
Consumiu
Vitaminas
Frutas e vegetais
Leite, manteiga, carne
Iguarias saborosas
Em toneladas...
O seu corpo
Forte e gordo.
A sua força
Para que serviu?
Nunca ele a usou
Pela sua terra
Pelos seus irmãos
Nunca e nunca...
Nunca gastou
Uma gota de sangue
Por alguém.
Tratou com muito desvelo
O seu corpo
Lindo vestuário
Perfumes caros
Óleos, e pomadas,
Mas nunca serviu...
Ninguém.
Hoje esse montão de carne
De cento e cinquenta e oito
Libras
Jaz... inerte!
Em vão as milhares de rupias
Que se gastaram
Na sua manutenção!
Muitas casas se levantariam
Com o dinheiro que se gastou
Nesse homem
Escolas, hospitais, livrarias
E centros culturais
Centenas de pobres e órfãos
Teriam amparo e instrução
Mas não...
Gastou-se o dinheiro
Nesse homem preguiçoso, inútil
Uma vida sem sentido
Numa terra pobre
Como o BHARAT
Quanto dinheiro, viveres, roupa
Gastos em vão?
Gastou-se em vão
Neste montão de cento e cinquenta e oito libras
E em troca
Ele nada deu
Absolutamente nada
Nada a si
Nem aos outros.
Viveu tantos anos
E afinal... hoje
Morreu
Em vão... em vão.
Irmãos, desculpai
Com o coração largo
Esse corpo inerte,
Mas não vertei lágrimas
Guardai-as
Para outro homem de valor.
Esse homem que hoje morreu
Não faz falta ao mundo
Pelo contrário
É um a menos
Dentre os quatrocentos crores
Um peso a menos
Sobre a Terra.
Morreu um homem, sim?
Realmente?
Pois é um grande desastre
Morreu um homem?
Pois parece-me
Ele deve ser eu mesmo!!!
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