Águia negra
Arrebatou de repente
A pomba parasita
Que entre corvos
Reinava anelando
Pantera feroz disfarçada
Em sentinela d’amor...
Rompeu o sol rútilo
As malignas cadeias
Das últimas trevas.
Aclamado com júbilo
Pelos cativos livres
Enfim dum longo pesadelo,
Um sonho mau de bruxas velhas
Que ruiu sob uma chuva
De estrelas vermelhas!
Alcandorado sobre pirâmides
De craveiras e carcaças
O deserto meglomaníaco
De chacina dos inocentes
Ruiu num instante orgíaco
Co’a maré subindo... subindo
Lenta... inexorável... fatal...
O canto das ciganas ecoando
O monótono restolhar dos fenos
E as abelhas revoltas zumbindo
Sobre a flor d’outono submergindo
Virgem violada pelo vendeval,
Nas névoas da noite eterna.
Algas de chumbo mal ocultando
Sua nudez íntima e derradeira!
Sulla spiaggia “un odor” di putredine
Dove sta la gloria...
Arrebatou de repente
A pomba parasita
Que entre corvos
Reinava anelando
Pantera feroz disfarçada
Em sentinela d’amor...
Rompeu o sol rútilo
As malignas cadeias
Das últimas trevas.
Aclamado com júbilo
Pelos cativos livres
Enfim dum longo pesadelo,
Um sonho mau de bruxas velhas
Que ruiu sob uma chuva
De estrelas vermelhas!
Alcandorado sobre pirâmides
De craveiras e carcaças
O deserto meglomaníaco
De chacina dos inocentes
Ruiu num instante orgíaco
Co’a maré subindo... subindo
Lenta... inexorável... fatal...
O canto das ciganas ecoando
O monótono restolhar dos fenos
E as abelhas revoltas zumbindo
Sobre a flor d’outono submergindo
Virgem violada pelo vendeval,
Nas névoas da noite eterna.
Algas de chumbo mal ocultando
Sua nudez íntima e derradeira!
Sulla spiaggia “un odor” di putredine
Dove sta la gloria...
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