O corpo se fez chama
E arde
O olhar se fez raio
E brilha
Transmudada em fogo,
Em flama,
A rubra gema
Brilha com maior fulgor.
Vede com ela saltita
E se precipita
Em direcção ao céu
Em asas de oiro
Quando ela crepita
Nela palpita
O coração de Jawahar.
Nesta chama persiste
Quanto de sagrado existe
Nela vivem os santos lugares
Prayag, Madura, Benares.
É da Índia a alma
Da sua vida a flama
Que a todos envolve
No seu halo de luz.
Quando a injustiça
Oprime os homens
Ela de per si se atiça
E treme toda de raiva...
Esta chama
É a sagrada flama,
A vera imagem do deus Agni
No fogo sacrificial.
É a força dos oprimidos
O alento dos vencidos;
Na senda escura de milhões
De escravizados.
É o facho da revolução.
O flagelo dos tiranos
- A luz da redenção.
Luta contra furações
Destrói com as suas labaredas
Tudo quanto é ruim, impuro, vil
É a chama que espanca as trevas
E alumia as veredas
Na cerração da noite,
Povoada de mil perigos.
Esta chama é a esperança
Da humanidade
É uma lição a sua perpetuidade
E arde
O olhar se fez raio
E brilha
Transmudada em fogo,
Em flama,
A rubra gema
Brilha com maior fulgor.
Vede com ela saltita
E se precipita
Em direcção ao céu
Em asas de oiro
Quando ela crepita
Nela palpita
O coração de Jawahar.
Nesta chama persiste
Quanto de sagrado existe
Nela vivem os santos lugares
Prayag, Madura, Benares.
É da Índia a alma
Da sua vida a flama
Que a todos envolve
No seu halo de luz.
Quando a injustiça
Oprime os homens
Ela de per si se atiça
E treme toda de raiva...
Esta chama
É a sagrada flama,
A vera imagem do deus Agni
No fogo sacrificial.
É a força dos oprimidos
O alento dos vencidos;
Na senda escura de milhões
De escravizados.
É o facho da revolução.
O flagelo dos tiranos
- A luz da redenção.
Luta contra furações
Destrói com as suas labaredas
Tudo quanto é ruim, impuro, vil
É a chama que espanca as trevas
E alumia as veredas
Na cerração da noite,
Povoada de mil perigos.
Esta chama é a esperança
Da humanidade
É uma lição a sua perpetuidade
Sempre a arder,
Sempre a servir,
Ela guarda a paz do mundo.
É a chama do esforço humano
Capaz de vencer mesmo a morte...
Chama que alumiará
Os séculos por vir
Até ao final devir.
Ela já percorreu
Muitas terras,
Em muitos corações
Ardeu,
Hoje ilumina o Mandovi,
Que nela se consuma
Quanto de vil, impuro, ruim
Possa existir em mim
Que cada momento da minha vida
Seja um momento de fogo.
Um momento de luz
Uma faúlha da Jawahar Jyoti.
Translated by Correia Afonso
Sempre a servir,
Ela guarda a paz do mundo.
É a chama do esforço humano
Capaz de vencer mesmo a morte...
Chama que alumiará
Os séculos por vir
Até ao final devir.
Ela já percorreu
Muitas terras,
Em muitos corações
Ardeu,
Hoje ilumina o Mandovi,
Que nela se consuma
Quanto de vil, impuro, ruim
Possa existir em mim
Que cada momento da minha vida
Seja um momento de fogo.
Um momento de luz
Uma faúlha da Jawahar Jyoti.
Translated by Correia Afonso
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