Goa! Rua Direita – um mar de gente!
Cheiro a cravo e canela, e erva cheirosa;
Fidalgos, chatins, frades; de repente
Quedam vendo uma jau passar dengosa.
Casal nobre: o marido sempre ausente
Por amor duma naire mui ciosa;
A mulher um Romeu adolescente
Recebe, de saiote cor de rosa.
Há roncos lá no Cais da Ribeira;
Elefantes d’el rei puxam madeira.
Reinol já pobre implora um xerafim.
Luís Vaz de Camões e seus amigos
Portugueses de fibra, dos antigos,
Vendo isso exclamam: Goa! Eis o teu fim...
Cheiro a cravo e canela, e erva cheirosa;
Fidalgos, chatins, frades; de repente
Quedam vendo uma jau passar dengosa.
Casal nobre: o marido sempre ausente
Por amor duma naire mui ciosa;
A mulher um Romeu adolescente
Recebe, de saiote cor de rosa.
Há roncos lá no Cais da Ribeira;
Elefantes d’el rei puxam madeira.
Reinol já pobre implora um xerafim.
Luís Vaz de Camões e seus amigos
Portugueses de fibra, dos antigos,
Vendo isso exclamam: Goa! Eis o teu fim...
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