Sou um mistério
Porque ainda não me conheço,
O que sou, não sei, nem os outros
Às vezes, tenho rasgos de bondade
Às vezes, sou desumano.
Balouço entre os extremos...
Há dias em que, qual criança,
Ando todo optimista.
Vejo, em minha vida, só a alegria
Inebriante de sensações novas.
Mas há dias em que me cerca
A procela de desespero
Que não deixa transparecer nos homens
Indícios leves de bondade
Vejo o mundo revolto de vaidades
E paixões vis e ódios mesquinhos.
Porque ainda não me conheço,
O que sou, não sei, nem os outros
Às vezes, tenho rasgos de bondade
Às vezes, sou desumano.
Balouço entre os extremos...
Há dias em que, qual criança,
Ando todo optimista.
Vejo, em minha vida, só a alegria
Inebriante de sensações novas.
Mas há dias em que me cerca
A procela de desespero
Que não deixa transparecer nos homens
Indícios leves de bondade
Vejo o mundo revolto de vaidades
E paixões vis e ódios mesquinhos.
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