Um fidalgo – desses que ainda pululam -,
Resíduo dos velhos tempos,
Vocifera furioso e gesticula...
Parece antes um orador demagogo!
Acerco-me dele: “Never! Never!”
- “De que se trata, amigo?”
- “A Pátria está em perigo!
É um problema de morte e vida.
Goa não é uma fatia
Para avidamente ser engolida!
Never! Never! Goa is ours!
Goa é uma pedra preciosa
Nunca irá para nas garras do agressor!
Quero uma Goa separada e livre!”
(E o homem solta aqui um urro.)
“Que saibam para sempre: Somos guerreiros,
Setecentos mil homens irão para a frente”
Palavras vibrantes! Gestos heróicos!
- “Tens fortuna?”
- “Pensas então que sou um vagabundo?”
E olha. Milionários, como eu,
Aos milhares estão decididos
A sacrificar vidas e famílias.
Morreremos todos; homens e mulheres!”
- “Amigo! Que é da fortuna?
Venha ela primeiro,
Que depois virá a morte,
Se for preciso,
É sacrifício extremo! E a vida
É mais preciosa do que a fortuna.
Venha ela primeiro,
Se queres salvar a terra.”
O homem torna-se, de súbito, pálido,
Como se fosse no coração ferido
E, coçando a cabeça, confuso,
Furtivamente vira as costas
E se safa titubeando:
- “Até à vista!”
O pobretão, sem gastar nada,
Quer alcançar tudo!
Resíduo dos velhos tempos,
Vocifera furioso e gesticula...
Parece antes um orador demagogo!
Acerco-me dele: “Never! Never!”
- “De que se trata, amigo?”
- “A Pátria está em perigo!
É um problema de morte e vida.
Goa não é uma fatia
Para avidamente ser engolida!
Never! Never! Goa is ours!
Goa é uma pedra preciosa
Nunca irá para nas garras do agressor!
Quero uma Goa separada e livre!”
(E o homem solta aqui um urro.)
“Que saibam para sempre: Somos guerreiros,
Setecentos mil homens irão para a frente”
Palavras vibrantes! Gestos heróicos!
- “Tens fortuna?”
- “Pensas então que sou um vagabundo?”
E olha. Milionários, como eu,
Aos milhares estão decididos
A sacrificar vidas e famílias.
Morreremos todos; homens e mulheres!”
- “Amigo! Que é da fortuna?
Venha ela primeiro,
Que depois virá a morte,
Se for preciso,
É sacrifício extremo! E a vida
É mais preciosa do que a fortuna.
Venha ela primeiro,
Se queres salvar a terra.”
O homem torna-se, de súbito, pálido,
Como se fosse no coração ferido
E, coçando a cabeça, confuso,
Furtivamente vira as costas
E se safa titubeando:
- “Até à vista!”
O pobretão, sem gastar nada,
Quer alcançar tudo!
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