Arou a terra ingrata p’ra o sustento
Inventando instrumentos com destreza,
Construiu fortalezas p’ra a defesa,
Dominou o impetuoso e ágil vento.
Fez-se no saber um grande portento,
Aprendeu a explorar o ar com presteza
E a singrar o mar com ligeireza,
Embora num progresso árduo e lento.
Ao Rei da Natureza não há segredo,
Nas terríveis batalhas não tem medo,
Nas Ciências, Letras e Artes teve sorte.
Procurou prolongar a sua vida,
Sustentando uma luta hábil, renhida,
Mas nunca logrará fugir à Morte.
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