Como vergada ao peso da desgraça
Viva numa tristeza aterradora
Quando despontará p’ra mim a aurora?
Quando me raiará a luz mesmo baça?
Vem esgotando de amargura a taça
E ao sumir nesta chama redentora
A vida que cantou e agora chora
Minha alma sairá de lá sem jaça.
Rasga-se a treva, rompe alva a manhã
Tudo em volta trabalha com afã
Mas vencido ainda jazo no torpor.
É que estou a cumprir meu triste fado
A expiar o capital pecado
De não ter compreendido bem teu amor.
Viva numa tristeza aterradora
Quando despontará p’ra mim a aurora?
Quando me raiará a luz mesmo baça?
Vem esgotando de amargura a taça
E ao sumir nesta chama redentora
A vida que cantou e agora chora
Minha alma sairá de lá sem jaça.
Rasga-se a treva, rompe alva a manhã
Tudo em volta trabalha com afã
Mas vencido ainda jazo no torpor.
É que estou a cumprir meu triste fado
A expiar o capital pecado
De não ter compreendido bem teu amor.
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