A palha
Quem a cultiva?
A palha
Nasce, cresce, morre
Por si só.
Viva, mata a fome.
Morta, faz o mesmo.
Vive ou morta,
Forma um tapete macio
Protegendo os pés... dos outros.
A serpente, oculta na palha,
É traiçoeira,
Mas a gente
Incrimina a palha!
A palha
Dá-se igualmente
Ao homem, ao gado,
À serpente, ao fogo.
Ela não se distingue,
Não discrimina.
Ao abrigo da palha,
O fogo devora.
E a palha?
Dá-lhe forças, sacrificando-se
A quem considerou amigo,
Dá-lhe tudo.
É o costume da palha,
É a sua grandeza,
É a sua moral.
Mas o mundo
Ignorante e cego!
Sem ver...
Se o fogo atiçou a palha,
Ou a palha atiçou o fogo,
Berra:
Fogo da palha!
Fogo da palha!
Quem a cultiva?
A palha
Nasce, cresce, morre
Por si só.
Viva, mata a fome.
Morta, faz o mesmo.
Vive ou morta,
Forma um tapete macio
Protegendo os pés... dos outros.
A serpente, oculta na palha,
É traiçoeira,
Mas a gente
Incrimina a palha!
A palha
Dá-se igualmente
Ao homem, ao gado,
À serpente, ao fogo.
Ela não se distingue,
Não discrimina.
Ao abrigo da palha,
O fogo devora.
E a palha?
Dá-lhe forças, sacrificando-se
A quem considerou amigo,
Dá-lhe tudo.
É o costume da palha,
É a sua grandeza,
É a sua moral.
Mas o mundo
Ignorante e cego!
Sem ver...
Se o fogo atiçou a palha,
Ou a palha atiçou o fogo,
Berra:
Fogo da palha!
Fogo da palha!
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