O livro de poesias “Flores Silvestres” de Clara Menezes deve ser lido e relido.
É um conjunto de poesias, num português impecável, que nos eleva às nuvens, que nos faz esquecer das realidades da vida.
É como um bálsamo que nos alivia das dores das chagas da nossa alma. É um mundo de cor de rosa onde não há sofrimentos, onde tudo é belo. As aspirações, os desejos, os sentimentos, são os mais puros.
Clara Menezes não estuda homens vulgares, estuda e louva os mais perfeitos. Os homens são semi-deuses.
A poesia de Clara Menezes não tem sangue tropical, circula nela sangue frio, que não se pertuba quando nos fala de amor, ele corre calmo, sereno, impertubável, tal qual o Mandovi, após séculos de existência. Ela não é como uma fornalha que lança ideias ignes, soberbas e tempestuosas.
A poesia de Clara Menezes não mete dedo aristocrático na podridão do mundo, na miséria em que vive o homem. Não estuda os sentimentos instintivos deste animal racional, os sentimentos que o leva a arrasar mundos, a matar e morrer, a tornar-se ladrão e criminoso.
Não fala do amor, que é por todos querido, o amor, que todos procuraram, o amor, quente, gerado por carnes que se roçam, que se abrem, que se penetram, unem e desunem. Amor que faz dar vida e vidas cria. Amor esse que é glorificado pelos poetas de hoje.
A vida na poesia de Clara Menezes é uma suave brisa que embala os sonhos e cria sono...., que cobre tudo sem bulir em nada. Não é o vendaval que agita e põe tudo em tumulto por onde passa, descobre paixões, destampa podridões humanas, desenterra escândalos e põe ao sol dores e prazeres.
A palavra de Clara Menezes é a que o homem hipocritamente criou para chamar as coisas pelos nomes diversos.
A poesia moderna chama as coisas pelo seu nome, mas Clara Menezes evita isto. Educadamente salta por cima de tudo que seja feio ou pouco aristocrático... fecha os olhos quando avista dor humana, amor carnal, sentimentos baixos, atitudes desaforadas, e leva o lenço perfumado às narinas quando sente a proximidade da podridão social.
Engana e engana-se.
Na poesia de Clara Menezes onde a imaginação falha, socrorre-lhe o dicionário de rimas.
Os seus sonetos são exercícios escolares de poesia, com bom português.
É um conjunto de poesias, num português impecável, que nos eleva às nuvens, que nos faz esquecer das realidades da vida.
É como um bálsamo que nos alivia das dores das chagas da nossa alma. É um mundo de cor de rosa onde não há sofrimentos, onde tudo é belo. As aspirações, os desejos, os sentimentos, são os mais puros.
Clara Menezes não estuda homens vulgares, estuda e louva os mais perfeitos. Os homens são semi-deuses.
A poesia de Clara Menezes não tem sangue tropical, circula nela sangue frio, que não se pertuba quando nos fala de amor, ele corre calmo, sereno, impertubável, tal qual o Mandovi, após séculos de existência. Ela não é como uma fornalha que lança ideias ignes, soberbas e tempestuosas.
A poesia de Clara Menezes não mete dedo aristocrático na podridão do mundo, na miséria em que vive o homem. Não estuda os sentimentos instintivos deste animal racional, os sentimentos que o leva a arrasar mundos, a matar e morrer, a tornar-se ladrão e criminoso.
Não fala do amor, que é por todos querido, o amor, que todos procuraram, o amor, quente, gerado por carnes que se roçam, que se abrem, que se penetram, unem e desunem. Amor que faz dar vida e vidas cria. Amor esse que é glorificado pelos poetas de hoje.
A vida na poesia de Clara Menezes é uma suave brisa que embala os sonhos e cria sono...., que cobre tudo sem bulir em nada. Não é o vendaval que agita e põe tudo em tumulto por onde passa, descobre paixões, destampa podridões humanas, desenterra escândalos e põe ao sol dores e prazeres.
A palavra de Clara Menezes é a que o homem hipocritamente criou para chamar as coisas pelos nomes diversos.
A poesia moderna chama as coisas pelo seu nome, mas Clara Menezes evita isto. Educadamente salta por cima de tudo que seja feio ou pouco aristocrático... fecha os olhos quando avista dor humana, amor carnal, sentimentos baixos, atitudes desaforadas, e leva o lenço perfumado às narinas quando sente a proximidade da podridão social.
Engana e engana-se.
Na poesia de Clara Menezes onde a imaginação falha, socrorre-lhe o dicionário de rimas.
Os seus sonetos são exercícios escolares de poesia, com bom português.
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