Velhos sonhos
Novas paixões,
Mãos trêmulas e arrepiadas,
Olhos de conhaque
E o corpo já velho e dorido –
Onde os levas burrinho?
E porquê tão depressa?
Se é pela chuva que sinto cair,
Corre menos meu burrinho!
Pior que a chuva que molha
E o vento que corta os flancos,
É o abalo que me fazes:
Ideias velhas misturá-las com novas;
Paixões novas fá-las velhas!
Para um bocado ó burrinho!
Há cães que uivam,
Virgens que deliram,
Mulheres de maridos traídos,
Abrigando-se debaixo das varandas...
Para um bocado ó burrinho!
Porque seremos só nós a corremos breve o caminho?
Novas paixões,
Mãos trêmulas e arrepiadas,
Olhos de conhaque
E o corpo já velho e dorido –
Onde os levas burrinho?
E porquê tão depressa?
Se é pela chuva que sinto cair,
Corre menos meu burrinho!
Pior que a chuva que molha
E o vento que corta os flancos,
É o abalo que me fazes:
Ideias velhas misturá-las com novas;
Paixões novas fá-las velhas!
Para um bocado ó burrinho!
Há cães que uivam,
Virgens que deliram,
Mulheres de maridos traídos,
Abrigando-se debaixo das varandas...
Para um bocado ó burrinho!
Porque seremos só nós a corremos breve o caminho?
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