Que vago olhar o teu, mulher de olhos magoados?
Que amarga dor destila o teu estranho olhar?
Drama horrível se vê em teus olhares brilhar,
Que recorda, Mulher, calvários consumados?
Que mistério gelou nesses olhos rasgados?
As ânsias de viver e os encantos de amar?
Com que oculto pensar turvas o teu olhar?
Em que destino atroz te imolaram os fados?
Sonho morto de amor talvez feriu-te o peito,
E arruinou num instante teu castelo eleito?
Não respondes, Mulher!... Choras!... Pois tu também!...
Vem, conta-me o teu mal, e eu te direi o meu,
E nas cinzas, talvez, do sonho que morreu,
Façamos surgir um, que não viveu ninguém...
Que amarga dor destila o teu estranho olhar?
Drama horrível se vê em teus olhares brilhar,
Que recorda, Mulher, calvários consumados?
Que mistério gelou nesses olhos rasgados?
As ânsias de viver e os encantos de amar?
Com que oculto pensar turvas o teu olhar?
Em que destino atroz te imolaram os fados?
Sonho morto de amor talvez feriu-te o peito,
E arruinou num instante teu castelo eleito?
Não respondes, Mulher!... Choras!... Pois tu também!...
Vem, conta-me o teu mal, e eu te direi o meu,
E nas cinzas, talvez, do sonho que morreu,
Façamos surgir um, que não viveu ninguém...
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