“Goa has a distinct personality and it would be a pity if this was taken away” – Jawaharlal Nehru
Labuta insana,
Na colmeia humana!
Levaste
E levantaste
O nome
Da tua Terra;
Suportaste
Agruras de fome
Em tempo de guerra;
Recriaste
A imagem do teu torrão
Em época de paz
Em alheias plagas,
E as chagas
Da nostalgia do teu coração
Dulcificaste
Com o bálsamo que o amor natal traz.
Duas grandes civilizações,
Ricas de pensamentos e acções,
Deram carácter ao teu ser.
Por isso é dos outros prazer
Em ti ver
A mística do Oriente
E a vibração do Ocidente.
Cantas com a mesma alma
Mandós, ovis, dhalos e fados;
Com naturalidade vestes a gama
De trajes variegados.
Tu és: Hindu, Cristão, Moiro;
Mas o teu ethos é o mesmo.
E este tesoiro
Não se formou a esmo.
Pois vives em invejável harmonia
Com o teu semelhante;
E nessa atmosfera de sinfonia
Cresces, trabalhas, e segues avante!
Ouve, meu irmão:
Peço não te rales
Com o chauvinismo
A pôr-se em bicos de pés,
E a acusar-te de desnacionalismo.
São complexos da frustração.
Tu és goês e indiano,
E sempre te orgulhaste de o ser.
Não foi Gilberto Freyre, o mestre lhano,
Que falou de o Ocidente e o Oriente em ti conviver?
Por que temeis o ataque doidivano,
Se tens o imortal Nehru para te defender?
Labuta insana,
Na colmeia humana!
Levaste
E levantaste
O nome
Da tua Terra;
Suportaste
Agruras de fome
Em tempo de guerra;
Recriaste
A imagem do teu torrão
Em época de paz
Em alheias plagas,
E as chagas
Da nostalgia do teu coração
Dulcificaste
Com o bálsamo que o amor natal traz.
Duas grandes civilizações,
Ricas de pensamentos e acções,
Deram carácter ao teu ser.
Por isso é dos outros prazer
Em ti ver
A mística do Oriente
E a vibração do Ocidente.
Cantas com a mesma alma
Mandós, ovis, dhalos e fados;
Com naturalidade vestes a gama
De trajes variegados.
Tu és: Hindu, Cristão, Moiro;
Mas o teu ethos é o mesmo.
E este tesoiro
Não se formou a esmo.
Pois vives em invejável harmonia
Com o teu semelhante;
E nessa atmosfera de sinfonia
Cresces, trabalhas, e segues avante!
Ouve, meu irmão:
Peço não te rales
Com o chauvinismo
A pôr-se em bicos de pés,
E a acusar-te de desnacionalismo.
São complexos da frustração.
Tu és goês e indiano,
E sempre te orgulhaste de o ser.
Não foi Gilberto Freyre, o mestre lhano,
Que falou de o Ocidente e o Oriente em ti conviver?
Por que temeis o ataque doidivano,
Se tens o imortal Nehru para te defender?
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