Reclinada num divã
De cetim e esmeraldas,
Tu, oh Goa adorada,
Dormes o teu sono secular
Nascida numa linda manhã,
Tocada pela varinha das fadas,
Tu, dama animada,
Fazes por despertar.
Teus seios entumescidos
Vertem leite em Dudsagor,
Tuas veias, os rios,
Quais pérolas em fios
Nutrem teu esplendor.
Tuas ricas entranhas
São oiro puro.
Na tua cabeça
As montanhas
Tecem-te grinaldas
De verde veludo.
De cetim e esmeraldas,
Tu, oh Goa adorada,
Dormes o teu sono secular
Nascida numa linda manhã,
Tocada pela varinha das fadas,
Tu, dama animada,
Fazes por despertar.
Teus seios entumescidos
Vertem leite em Dudsagor,
Tuas veias, os rios,
Quais pérolas em fios
Nutrem teu esplendor.
Tuas ricas entranhas
São oiro puro.
Na tua cabeça
As montanhas
Tecem-te grinaldas
De verde veludo.
Os cachos de cocos
São favos de mel
Que te enfeitam
A granel.
Rainha cobiçada
Teus pomos sumarentos
Destilam néctar de nomeada,
Matando a sede aos peregrinos
E a fome dos famintos.
Mormugão,
Nobre e invejável portão
Do palácio da Rainha
Aberto de par em par
Ao Mundo civilizado,
Coração
A palpitar
Fremente,
Aos beijos do Índico
Bem amado.
São favos de mel
Que te enfeitam
A granel.
Rainha cobiçada
Teus pomos sumarentos
Destilam néctar de nomeada,
Matando a sede aos peregrinos
E a fome dos famintos.
Mormugão,
Nobre e invejável portão
Do palácio da Rainha
Aberto de par em par
Ao Mundo civilizado,
Coração
A palpitar
Fremente,
Aos beijos do Índico
Bem amado.
Branca pomba
Com as níveas asas abertas
Em Dabolim,
A arrulhar palavras de amor
Eternamente, sem fim,
Aos mensageiros da paz
Os coqueiros, quais soldados,
Com os seus penachos altaneiros
Impõem respeito
Aos incantos guerreiros.
Seus caules, armas naturais,
Defendem os umbrais
Do reduto da Rainha
O niro, sustento dos deuses,
Infiltro fachos de luz
No seu saber
O fenim bebida capitosa,
Excita sua paixão amorosa
Pelo desmedido prazer.
Tímida gazela,
Procura esconder-se
Nas suas ubérrimas matas,
Mas sempre os caçadores
Como piratas
Assestavam suas celas
Ou deitavam os laços
Para capturar a bela.
Ninho de aves canoras
Desde tempo imemoráveis,
Embalou os deuses
Com canções imortais.
Arrebatada ao mar
Por Paraxurama
Berço duma mescla de civilizações
Dando ao Mundo santos e sábios
Cujos nomes levados
Pelas asas da fama
Enriquecem tua coroa angelical
Com raios
De uma gloriosa chama.
E colhida para túmulo
Por Xavier,
Tu és uma janela do Ocidente
Aberta sobre o Oriente.
Rainha do Concão
Teu ceptro de diamante
Dá luz radiante
À Índia de Ashoca e Tagore.
Senhora donairosa
Parmeshwara te criou
Para ser a rosa
Mais formosa
Do jardim exuberante
O Bharat.
Com as níveas asas abertas
Em Dabolim,
A arrulhar palavras de amor
Eternamente, sem fim,
Aos mensageiros da paz
Os coqueiros, quais soldados,
Com os seus penachos altaneiros
Impõem respeito
Aos incantos guerreiros.
Seus caules, armas naturais,
Defendem os umbrais
Do reduto da Rainha
O niro, sustento dos deuses,
Infiltro fachos de luz
No seu saber
O fenim bebida capitosa,
Excita sua paixão amorosa
Pelo desmedido prazer.
Tímida gazela,
Procura esconder-se
Nas suas ubérrimas matas,
Mas sempre os caçadores
Como piratas
Assestavam suas celas
Ou deitavam os laços
Para capturar a bela.
Ninho de aves canoras
Desde tempo imemoráveis,
Embalou os deuses
Com canções imortais.
Arrebatada ao mar
Por Paraxurama
Berço duma mescla de civilizações
Dando ao Mundo santos e sábios
Cujos nomes levados
Pelas asas da fama
Enriquecem tua coroa angelical
Com raios
De uma gloriosa chama.
E colhida para túmulo
Por Xavier,
Tu és uma janela do Ocidente
Aberta sobre o Oriente.
Rainha do Concão
Teu ceptro de diamante
Dá luz radiante
À Índia de Ashoca e Tagore.
Senhora donairosa
Parmeshwara te criou
Para ser a rosa
Mais formosa
Do jardim exuberante
O Bharat.
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