No botão da rosa,
Fresco e orvalhado,
Sorrindo à alvorada,
Eu vejo as pétalas
Crestadas, amachucadas,
Atiradas na poeira!
Mas nelas vejo
Um novo rebento
E uma nova roseira!
Na criança, recém-nascida
Que solta ternos vagidos,
Eu vejo um velho
Em mortais agonias
E nele um bebé
Loiro e rosado!
Na palmeirinha tenra
Que lança ao ar
Duas longas folhas,
Eu vejo a carcaça
Do coqueiro tombado
E nele nova palmeirinha
Mais rija do que a primeira.
Vejo na vida a morte
E na morte a vida,
E ambas abraçadas,
Confundidas,
Como irmãs gémeas
Num amplexo eterno!
Fresco e orvalhado,
Sorrindo à alvorada,
Eu vejo as pétalas
Crestadas, amachucadas,
Atiradas na poeira!
Mas nelas vejo
Um novo rebento
E uma nova roseira!
Na criança, recém-nascida
Que solta ternos vagidos,
Eu vejo um velho
Em mortais agonias
E nele um bebé
Loiro e rosado!
Na palmeirinha tenra
Que lança ao ar
Duas longas folhas,
Eu vejo a carcaça
Do coqueiro tombado
E nele nova palmeirinha
Mais rija do que a primeira.
Vejo na vida a morte
E na morte a vida,
E ambas abraçadas,
Confundidas,
Como irmãs gémeas
Num amplexo eterno!
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