Gosto de estar na penumbra no presente,
Queima-me a ardente luz do teu olhar,
Sei que não é propósito magoar
Quem te adora até perdidamente.
O meu coração disso se ressente,
Mas não posso fugir ao duro azar,
Que anda a açoitar o nosso quente lar,
Com máscara a fingir-se alvinitente.
Estou na escuridão sem alvorada,
Que bela será a rósea madrugada
Se me vier tirar deste torpor!
Sei conquistar a real felicidade,
Lutar contra a maré da adversidade,
Mas evitar o travo de amargor!
Queima-me a ardente luz do teu olhar,
Sei que não é propósito magoar
Quem te adora até perdidamente.
O meu coração disso se ressente,
Mas não posso fugir ao duro azar,
Que anda a açoitar o nosso quente lar,
Com máscara a fingir-se alvinitente.
Estou na escuridão sem alvorada,
Que bela será a rósea madrugada
Se me vier tirar deste torpor!
Sei conquistar a real felicidade,
Lutar contra a maré da adversidade,
Mas evitar o travo de amargor!
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