Friday, 8 July 2011

Alfredo Bragança - 18 de Junho: depois do dever do Jawan (1965)

Quero descansar em ti, ó Terra amada,
Dormir no seu teu eternamente,
Assim deixar o mundo e toda a gente,
E alcançar em ti a Paz abençoada.

Abre-me o seu seio, ó Terra sagrada,
Que eu quero que o meu corpo penitente
Vá dormir na tua urna friamente,
Repousar manso na Campa gelada.

Quando assim deixar-me acabar a vida,
Lá surgirá a minha Alma reflorida,
Comungado a Hóstia de Paz infinita...

Eis minha única prece, único anseio:
Deixa-me dormir, abre-me o teu seio,
Ó Terra minha, ó terra bendita!

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