Adormecida há séculos
Sem vontade, sem cor,
Minha alma cambaleia
Estremunhada do seu torpor –
Liberdade! Liberdade!
Tendo sonho… só para sonhar!
Um bem a que se aspira
E não se sabe como usar.
Neste orbe em que a Força
Manda no Direito,
Que razão há?
Que lhe faça jeito?
Para quê a minha voz?
Ah! O Destino é feroz...
Pois, se não souberes lutar
De lá ou de cá,
Canga sempre hás-de levar!
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