Eu escrevo, porque sofro
E no sofrimento cresço.
Tenho sofrido pouco
Mas tenho feito meus
Os sofrimentos alheios.
Estou grato a todos eles,
Porque são meus escultores
E deram-me a luz,
A visão e a força
A tolerância e o fogo,
A revolta e a calma
Enfim, tudo o que sou.
A nada aspiro
Porque sorvo da humanidade
A seiva criadora
Como a árvore da terra
E dou frutos e flores
Que deleitam os outros.
Assim sou o mais felizardo de todos!
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