Desculpa-me, pois, se sou franco.
Sei que a franqueza
Não paga neste mundo.
Mas, que queres amigo?
Sou o que sou
A minha profissão
Não é de adulado!
Agora ouve:
A tua bondade – dizem –
É tradicional e histórica!
E não sei que mais!
Quem diz isto
Ganha a tua estima
E, às vezes, grossa fatia!
Mas eu digo o inverso.
Bondade tens....
Mas bondade perigosa.
Para ti, e para tua terra!
Bondade que treme
Perante os fortes e poderosos.
A bondade que não sabe
Ser firme e afirmar-se,
Em face de maiores intempéries,
Bondade que exerce, o papel dúbio e indigno
E não condena a maldade,
Que não se recolhe
Perante a verdade severa, bondade que é o traço
De todos os fracos
Amigo, goês, se a tens
E dela te vanglorias,
És para mim
Como uma alforreca
Que é mole e bonita, sim,
Mas extremamente repelente!
Ganha a tua estima
E, às vezes, grossa fatia!
Mas eu digo o inverso.
Bondade tens....
Mas bondade perigosa.
Para ti, e para tua terra!
Bondade que treme
Perante os fortes e poderosos.
A bondade que não sabe
Ser firme e afirmar-se,
Em face de maiores intempéries,
Bondade que exerce, o papel dúbio e indigno
E não condena a maldade,
Que não se recolhe
Perante a verdade severa, bondade que é o traço
De todos os fracos
Amigo, goês, se a tens
E dela te vanglorias,
És para mim
Como uma alforreca
Que é mole e bonita, sim,
Mas extremamente repelente!
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