Escória que pulula nas aldeias,
Escória que vagueia nas cidades,
Escória que eu receio e tu receias.
É difícil saber a sua idade,
Rostos ferozes de túmidas veias,
Heróis do cinismo e da maldade
Semeando homicídios, a mãos cheias.
Bêbados, prostitutas e mendigos,
Envergando farrapos já antigos,
O lodo indesejável – a sucata...
Tudo isto, mesmo assim, é nobre e digno
Pois infinitamente mais maligno
É o canalha vil que usa gravata!
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