A cera da colmeia
Derrete e arde
Molda e se adapta
E o mel abarca
Mas é doce o mel
E não a cera
A cera
Não tem sabor
O que dá luz
Com o auxílio da cera
É o pavio
E não a cera
A cera é diferente
Do mel e do pavio
Assim é a minha mente
A minha mente
Pode abarcar o mel
Mas não pode tornar-se doce
A minha mente
Pode dar auxílio
Ao pávio para dar luz
Mas, ardendo-se
Não pode dar um exemplo
Do sacríficio
Da auto-imolação
Assim a minha mente
Derrete e arde
Com o amparo
Dos outros
Mas sem o amparo
Ela deixa de derreter
De arder
E torna a ser
Outra vez
Fria e dura
Assim é a minha mente!
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