Ali, no cantinho, alvejam mogarins
Vamos ao pé deles.
Não sentes a fragrancia inebriante
Que eles rescendem?
São de beleza fascinante
Estas flores de Goa!
Ouve: ó donzela:
No dia das tuas núpcias
Levarás na mão
Um ramo de mogarins.
E se então florescer aquela laranjeira,
Que se ergue sobranceira
Ao pé do poço,
Ataviar-te-ás
Com uma grinalda de suas flores,
Sorriste! Sorriste afinal!
Mas há mais. Escuta. Usarás um sari
De brancura lirial!
O sari é um traje lindo.
Nas suas dobras, curvas e voltas,
No frufru que ele produz,
Há algo que encanta e fascina,
Nunca viste, em Agosto ou Setembro,
Ao sol poente
(Por ocasião de uma festividade),
Mulheres Indus
Seguiram em grupos,
Por caminhos rurais,
Para casas de seus parentes ou amigos?
A essa hora vespertina,
O verde dos arrozais
Que bem realça a graça dos saris!
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