Não tens personalidade?
Com esse teu ar singelo e reservado
De homem educado
Que na multidão de gentes,
Alias do mesmo subcontinente,
Te faz ficar só,
Embora contente,
Fruindo duma forma peculiar
Esse momento vital?
Não tens personalidade?
Quando ris e choras
Nesse mandó dolente,
Qual beijo suave
Do Ocidente com o Oriente,
Numa simbiose de sons
Que evocam teu Passado
De machilas e boiâs,
Palanquins opalescentes?
Não tens personalidade?
No olhar firme
Do homem comum
Que calmo enfrenta
Monções irregulares
Na certeza absoluta de haver pão..
Para outro dia tão igual...
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