Não tenho de andar
Por terras e mar…
Chega-me o canto
Onde eu nasci,
E é só aqui
Meu menino santo
Dirá o goês
De amanhã
Nada maior
Que o meu amor
À Goa bela…
É só nela
Que hei de achar
Minha riqueza
E só hei de cantar a sua beleza
Dirá o goês
De amanhã
Tudo o que sou
Vem do seu nome
Que me matou
A sede a a fome
Beijo-lhe a mão
Em gratidão
Dirá o goês
De amanhã
Minha língua é
Só o concanim
Que lutou com fé
E alcançou o fim
E a sua vitória
É a nossa glória
Dirá o goes
De amanhã
É tudo para mim
A Goa amada
Enquanto assim
For separada
De tudo em redor
Sou eu o senhor
Dirá o goes de amanhã
E a débil planta
d’alegria santa
Cresceu cresceu
Até o céu…
E afastando a dor
Conseguiu tranpor
O cume risonho
Do seu sonho
Dirá o goês
De amanhã
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