Cordas de água fustigam
A Natureza,
Encharcando
As ruas, os campos, os homens…
Um coro de recriminações
Se eleva ao céu:
O operário e o funcionário que vão
Ao trabalho;
O operário e o funcionário que vão
Ao negócio;
O advogado que tem
Uma causa a defender;
O medico que tem
Uma vítima a socorrer.
Chora o camponês de ver
A seara inundada.
Mas em sua morada
Ninguém se detem;
Pois todos têm
Algo a perfazer…
Haverá perdas e danos;
Haverá revolta pelos enganos
De um Deus
Que lá dos céus
Vela pelos seres humanos.
Mas eu sinto,
Talvez por instinto,
Que a Vida e a Natureza
Retomarão o seu sorriso:
No aloirar da seara,
No reviçar do arvoredo,
No alento esperançoso
Do operário ao medico.
Porque eu creio no Homem,
Que pelo seu tino
Se torna senhor
Do seu próprio destino
E penhor
Do futuro.
Ninguém se detem;
Pois todos têm
Algo a perfazer…
Haverá perdas e danos;
Haverá revolta pelos enganos
De um Deus
Que lá dos céus
Vela pelos seres humanos.
Mas eu sinto,
Talvez por instinto,
Que a Vida e a Natureza
Retomarão o seu sorriso:
No aloirar da seara,
No reviçar do arvoredo,
No alento esperançoso
Do operário ao medico.
Porque eu creio no Homem,
Que pelo seu tino
Se torna senhor
Do seu próprio destino
E penhor
Do futuro.
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