Já sei porque me olhavas
Com esse olhar turvo
Das cheias do Ganges
Acaso tinha eu culpa,
Se era o que era
Qual barca vogando
No oceano da Vida?
Se vivia…
Trazendo em mim
Complexos de tendências
Adquiridas e inatas
Sob o peso asfixiante
De séculos ocidentais
Que me não deixavam em paz
Um só momento fugaz
E que me cobriam a alma
Em avalanchas de neve
De Saudade distante?
Se, receosa…
Ia vogando sozinha,
À volta sentindo
Falésias ruins?
Não desfrutando da Vida
A essência subtil
Que aliás nos tornava
Assim tão afins?
Sadhu?
Porque me olhavas assim?
Acaso não te lembravas
Que um Brahmane em Goa
Sob um forçado de séculos
A que o havia votado
Um mero capricho do Fado
Inda há pouco
Tinha de ser assim?...
Jai Hind!
A essência subtil
Que aliás nos tornava
Assim tão afins?
Sadhu?
Porque me olhavas assim?
Acaso não te lembravas
Que um Brahmane em Goa
Sob um forçado de séculos
A que o havia votado
Um mero capricho do Fado
Inda há pouco
Tinha de ser assim?...
Jai Hind!
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