Uma vez,
Deu números
Às coisas venenosas.
Coube
O número um
À ambição humana.
Dois à traição
E à sua malquerença.
O número três,
À intrujice,
O número quarto.
Cinco,
Ao ódio.
À inveja
Número seis.
Sete
O número quarto.
Cinco,
Ao ódio.
À inveja
Número seis.
Sete
À intriga.
À leviandade feminina
Número oito.
E nove
Á arrogância dos homens.
E, vendo
Que os primeiros
Nove números
Foram ganhos
Pela peçonha humana,
A cobra
Deseperou...
E começou
A chorar...
Porque não tinha valia
O seu veneno
À leviandade feminina
Número oito.
E nove
Á arrogância dos homens.
E, vendo
Que os primeiros
Nove números
Foram ganhos
Pela peçonha humana,
A cobra
Deseperou...
E começou
A chorar...
Porque não tinha valia
O seu veneno
Perante outros maiores...
Então Deus,
Compadecido
Marcou sobre a sua fronte
O último número
O número dez!
Então Deus,
Compadecido
Marcou sobre a sua fronte
O último número
O número dez!
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