Hoje é o Divali, cada um ilumina a sua habitação.
Eu, não só iluminei minha, mas, até dos serviçais do meu avião.
Hoje é Divali, cada um tomando banho ostenta novos vestidos.
Eu, não só fiz vestir as minhas amantes, mas, até amantes dos meu tios, irmãos.
Hoje é Divali, cada um vai à Devalaia, para fazer um Namascar, a Deus.
Eu, porém, lancei alicerces duma nova Devalaia. Desperdício!, dizem ateus.
Hoje é o Divali, cada um dá presentes aos amigos e parentes.
Eu não só dei este, mas mandei dar inda nas escolas aos estudantes.
Hoje é o Divali, cada um prepara para Fòu, mil e um pratos.
Eu contratei dúzia de cozinheiros – calculem! – preparai tantos!
Hoje é o Divali, cada um convida para Fòu, os seus amigos e vizinhos.
Eu, não só convidei a estes – até chamei pelos jornais do pais, todos pobrezinhos.
Hoje é o Divali, cada um sente feliz em companhia de sua dama.
Eu estou felicíssimo – pois com dinheiro um “sem número” de damas me ama.
Hoje é o Divali, coração de cada um está cheio de alegria.
Mas, o meu está inundando dela – negá-lo grossa falsidade seria.
Hoje é o Divali, cada um se lembra com gratidão Xri Crisna que matou o Narakassur.
Mas, eu espero – aguardo com impaciência Xri Crisna que matará o Samajassur.
Hoje é Divali, cada um festeja a libertação da injusta prisão do opressor dos milhões dos inocentes.
O meu Divali, festejarei eu até aquele dia – enquanto não sejam libertos da miséria milhões dos entes.
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