Tu não eras assim,
Polida e triste,
Qual rosa esmaecida.
Brotava em ti
Uma alegria sem fim,
Mas agora - quem diria? –
Teus olhos claros
Com o riso das estrelas,
Amorteceram
E, fitos no sol poente,
Contemplam
Não sei que visão demente.
Quem tumbou
O teu sonho alado?
Quem magoou
Teu coração enamorado?
Chora.
Deixa correr as lágrimas.
O pranto é um bálsamo
Para todas as mágoas;
É a redenção dos infelizes,
Feridos pelo áspero destino.
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