Que vais caminhando
Pela Vida fora,
Cantando e sonhando
Sonhos cor-de rosa;
Que será de ti
No palco do Mundo?
Serás apenas um títere
Do cego Destino?
Uma vitima imbele
De qualquer monstro humano,
Virão sabujos insolentes
Tocando buzinas dementes
Cevar a sua louca fúria
No teu pobre corpo inerme?
Mimosa criança
Entre flores e risos brincando,
Após esta alegre alvorada
Qual será o teu porvir?
Serás um “anjo querido da Vitória”
Ou eterno joguete da Miséria?
Só Deus sabe e o Tempo o dirá;
Mas sempre por tuas ilusões embalada,
Vai cantando e sonhando até lá,
Que a Vida é uma cruel farsa –
Verdadeira e frenética corrida
Para esse álgido e negro abismo
Donde não se volta – nunca mais!
Só Deus sabe e o Tempo o dirá;
Mas sempre por tuas ilusões embalada,
Vai cantando e sonhando até lá,
Que a Vida é uma cruel farsa –
Verdadeira e frenética corrida
Para esse álgido e negro abismo
Donde não se volta – nunca mais!
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