O conhecido poeta goes Alberto de Menezes Rodrigues acaba de nos mimosear com mais uma sua apreciada produção literária sob a forma de uma nova colecção de poemas – já antes nos brindara com Arroios, também uma coletânea de versos e Caminhos de Luz, novelas – primorosamente impressa na afamada Tipografia Rangel que já ganhou, de há muito, esporas de oiro no domínio da arte gráfica nesta terra que, entre os seus muitos primados, se pode gabar de ter possuído o primeiro prelo em toda a Ásia.
“Fiel ao conceito” de Augusto de Castro “de que poesia é essencialmente lirismo e sensibilidade” e portanto necessariamente indiferent “à poesia filosófica e intelectual”, o inspirado vate canta, em quase três dúzias de poesias em muitas das quais é acentuada a nota regional, temas tão díspares como “a nossa terra e a nossa língua”, a “flor campestre”, a “paz de espírito”, “a nossa aldeia”, “uma manhã em Lisboa”, o “choupal de Coimbra”, “a menina coxa”.
A Água do Oásis – título da última poesia da série – é uma colecção de versos fáceis e correntes, sem grandes voos poéticos, nem forçando muito a inspiração, nos quais o autor dá largas, em linguagem simples e desataviada, aos seus sentimentos.
Agradecemos a gentil oferta de um exemplar com uma cativante dedicatória.
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