Tu Simão, como Pedro conhecido,
Era um bom, ingénuo, pescador,
Teu peixe muito fresco, não tingido...
Regalo era da gente do arredor.
Hoje, este nosso mundo anda perdido;
A explorar, sem ter dó do comprador,
Vendem peixe estragado, apodrecido,
Exalando um nojento e mau fedor!
Apesar de tudo isto, certamente,
Estes burlões esperam cegamente,
Morar no Céu, contido, ao pé do Eterno!
Porém, os teus confrades... em verdade,
Alérgicos a toda honestidade,
Terás de vê-los longe... lá no Inferno!
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